Ao eleito
Não chore mais que o amor que haveis rezado
Longe dos antros, fora das coxias
Jamais será no tempo dizimado
Pois a maior de minhas alegrias.
Seque estas lágrimas, choro tresloucado
Que te sacio a fome e agonia
Que o meu nome eu veja sussurrado
Entre os prazeres teus, em fantasia.
E assim quando mais tarde sem queixumes
Grudado em minha derme a tua boca
Tu possas balbuciar real encanto
Enquanto a te cobrir meu corpo em manto
E o céu da terra já não mais divises
Tu gozes, peças bis, reprises...