MELANCOLIA
Na alcova do silêncio, a solidão
a descansar altiva e soberana.
E no olor de incenso, a paixão
latente, lateja por quem ama...
Ninguém de sentinela a vigiar
e o vulto da tristeza se assoma.
Somente o coração a retumbar,
cercado nas paredes da redoma.
A ironia da noite sorridente,
enfeitada d’estrelas reluzentes,
parece zombar do meu destino.
E atada a esse tosco desatino,
a única razão que me conforta,
é a poesia batendo em minha porta.
(imagem do Google)
Na alcova do silêncio, a solidão
a descansar altiva e soberana.
E no olor de incenso, a paixão
latente, lateja por quem ama...
Ninguém de sentinela a vigiar
e o vulto da tristeza se assoma.
Somente o coração a retumbar,
cercado nas paredes da redoma.
A ironia da noite sorridente,
enfeitada d’estrelas reluzentes,
parece zombar do meu destino.
E atada a esse tosco desatino,
a única razão que me conforta,
é a poesia batendo em minha porta.
(imagem do Google)