Soneto do Tédio Existencial |depressão|
Soneto do Tédio Existencial |depressão|
A inconsciência das vontades,
As mais fortes, que estimulam,
Queimam a minha existência.
Desfragmentam o brilho
Da minh'alma e da força da chama
Que cada vez menos queima.
A minha áurea outrora de luz,
No presente invisível,
Sem direção nas sombras,
Somente a treva me conduz.
E no breu nada se vê.
Sem motivos e os porquê de viver.
Resta a falsa consciência da falta de sorte.
Quando a melancolia mostra a solução, morte.
A. Alawara Chavéz
21:09 18/03/11