Soneto de Amor Verdadeiro

Belo é o céu estrelado e o brilho da Lua;

Saibas que vivo contemplando-a,

Esboçando em simples folhas, tua;

Beleza magnífica de uma sinhá.

Faço-lhe vestida, pura ou nua;

Relembrando-me às vezes em que já,

Beijei teus lindos pés, amua;

Outrora que passaras tão bela como está.

Ainda persevera o que sentes por mim?

A gota do meu rosto escorre veemente,

Dias vem, vão, chega-se ao fim.

Mas tu continuas tão resplandecente.

Que a leveza de teus braços ausente;

Fazes-me, querer-te tão bem assim.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 20/03/2011
Reeditado em 20/03/2011
Código do texto: T2860784
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