Embriagado

Um liquido branco, meio amarelado

De uma ação rápida e infernal,

Vai matando a razão do amargurado

Deixando-o num delírio total.

Fala pelos cotovelos, e bem enrolado,

Não tem nexo, fala de sexo, se acha o tal,

Perde a noção, o juízo, não fica calado,

Bate na mesa virando vitima fatal...

Mas o pior mesmo é no outro dia,

Quando a consciência vem doer,

E você jura que nunca mais irá beber...

No final, não há se quer euforia

A nostalgia passa e pede licença.

As lembranças fazem a tua sentença...

Inês Roani
Enviado por Inês Roani em 20/03/2011
Código do texto: T2860493
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