Embriagado
Um liquido branco, meio amarelado
De uma ação rápida e infernal,
Vai matando a razão do amargurado
Deixando-o num delírio total.
Fala pelos cotovelos, e bem enrolado,
Não tem nexo, fala de sexo, se acha o tal,
Perde a noção, o juízo, não fica calado,
Bate na mesa virando vitima fatal...
Mas o pior mesmo é no outro dia,
Quando a consciência vem doer,
E você jura que nunca mais irá beber...
No final, não há se quer euforia
A nostalgia passa e pede licença.
As lembranças fazem a tua sentença...