Soneto à Nádia

Enquanto o tempo passa, pensamento até delira...

Na fragilidade, essa lembrança desiludida;

Atrás de ti, me disperso, as vezes sinto até ira;

Um fardo pesado segue; paralelo à minha vida.

E essa carícia que lhe dei; frágil artifício;

Derrotada, então, pela minha estupidez hostil.

Acolhida pelo amor sereno, meu benefício.

Retirando-me do sufoco desse enorme vazio.

Deixarei de lado, essa fragilidade, de quem...

Nunca comenta o que sente e o que quer;

Meu coração necessita da atenção de alguém,

Mas não esquece o corpo e o espírito dessa mulher;

Que me enfeitiçou, deixou-me ao inverso;

Assim, não posso mais contar as estrelas do universo.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 20/03/2011
Reeditado em 20/03/2011
Código do texto: T2860155
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