Soneto à Nádia
Enquanto o tempo passa, pensamento até delira...
Na fragilidade, essa lembrança desiludida;
Atrás de ti, me disperso, as vezes sinto até ira;
Um fardo pesado segue; paralelo à minha vida.
E essa carícia que lhe dei; frágil artifício;
Derrotada, então, pela minha estupidez hostil.
Acolhida pelo amor sereno, meu benefício.
Retirando-me do sufoco desse enorme vazio.
Deixarei de lado, essa fragilidade, de quem...
Nunca comenta o que sente e o que quer;
Meu coração necessita da atenção de alguém,
Mas não esquece o corpo e o espírito dessa mulher;
Que me enfeitiçou, deixou-me ao inverso;
Assim, não posso mais contar as estrelas do universo.