CARLA: LUZ ALTANEIRA...

Na manhã de um dia claro

Onde o sol está furioso

Por ver morrer -- brilho raro

Do seu luzir ardoroso --

 

No céu, surpreso reparo

Nume de brilho formoso

Puro tal mármor carraro

Num branco alumiar radioso...

 

O sol, pela vez primeira

A perder a majestade

De ser o luzir da Terra.

 

E o nume, luz altaneira,

Delicado e puro invade

Minh´alma que d´amor: berra!

(Alexandre Tambelli, para Carla, São Paulo, 08 de março de 2008 - 12:54h).