VENDO E VIVENDO
Quero ver o futuro presente
Em momento algum estarei ausente
Participarei da vida, serei o cabeça, estarei na frente
Guiando e levando para a vitória, toda essa gente
Essa gente que luta, que briga
Mesmo amando gostam da intriga
Parece ser uma ferida marcando essa vida
E é uma praga verdadeira, que gira
Percebemos o povo em luta constante
Vimos mortes, horrores... é comovente
É a vida, cada um quer ser o sobrevivente
Ah se pudéssemos ver logo uma mudança
Ver o povo unido, participando, vivendo
Mas sempre haverá a terrível matança.
(Obs.: poema publicado em 1986, na Antologia Poética de Cidades Brasileiras. Primeiro poema do autor).