DESERTOS...

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republicação em 19/03/2011

Ó dor cruel que me arde e m’arranha

E me espalha no peito agonia

E me sombreia, tange e m’espia,

Rondando-me, de leve, com façanha

Aparta-te de mim, pois estou triste,

Levado pelas horas mais fundas,

Em correntes d’águas tão profundas,

Deste rio de mágoas que insiste,

Em nascer nos meus prados mais libertos,

Encharcando os crisântemos e rosas

Que restaram na alma do meu jardim...

Vai, busca outra via, longe de mim,

Pois, as minhas estradas tão chorosas

São, em grande verdade, meus desertos!....

Aarão Filho

São Luís-Ma, 11 de Fevereiro de 2011

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Em DESERTOS (Por Angélica Gouvea)...Que maravilha receber estes mimos, minha querida amiga Angélica! Obrigado, de coração! Um beijo! Fica com DEUS!

A h, parecem oásis

A de embelezar teu jardim

R eflorescendo doces jasmins

A ssim deixará de ser desertos e

O versos tomaram um rumo certos.

F azendo-te alegre

I rrigando a semente

L evando as mágoas e a

H armonia voltará de novo

O ferecendo águas límpidas e cristalinas.

COM CARINHOANGELICA GOUVEA