ESTES FARDOS....
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Estes fardos pesados nas ilhargas,
Que levo em desespero pela vida,
Estão cheios de dores, tão amargas,
Estão cheios de mágoas e feridas...
Choro esta desventura no caminho,
E, sem ter uma sombra prá repousar,
Vou rumando qual pássaro sem ninho,
Com as asas quebradas, sem um lugar...
Estes fardos são tantos, são saudades,
São meus restos de vida, são meus rastros,
Que ganhei deste mundo tão amargoso...
Quem me dera morrer, só, nestas tardes,
No limiar da noite com os seus astros
Lá no céu da minh’alma, langoroso...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 18/03/2011