EXASPERAÇÃO!

 

 

 

Tu ouvirás dentro da noite cálida

O ressoar deste meu canto lívido

Seja a resposta desse pranto vívido

No serenar da madrugada pálida.

 

Verás surgir a imagem esquálida

Com o serenar do brilho oceânico.

Como a calar no peito o som do pânico

Tornando a voz do vento assaz inválida!

 

Hás de sentir, nesse silêncio plácido,

Doce murmúrio de meu canto flácido

Abandonado à solidão do tálamo.

 

Conquanto o ar tenha olor do sândalo

Tudo se cala, tolhendo o escândalo,

Em não matar de meus versos, o cálamo!

 



Bom dia a todos!

Eu vou...

Mas eu volto!