Soneto para Eliana
Você, que sabe o quanto me acalma,
Que sabe invadir minha alma,
Que altera meu estado, sem trauma,
Deixando-me leve como uma pluma.
Você, que mesmo sem dizer que ama,
Me leva mentalmente a sua cama,
Me tira dessa solidão, que trama
Contra o prazer, que de mim derrama.
Você, que num olhar emana
A luz que reflete, em mim, essa chama,
Por quem meu corpo inflama.
Por quem meu coração clama.
Por quem meu olhar se declama
E clama seu nome, Eliana!