O SONHO DERRADEIRO POVOA AS ASAS DO MENINO
O sonho derradeiro povoa as asas do menino
Que voa sobre o despenhadeiro;
Sobre o menino o céu a proteger de braços
Abertos sua entrada triunfal, eternal, derradeira.
Nas pedras um sonho vivo levado pelo vento
Sob o testemunho de pedras, aves e água
Água viva que canta seu canto triste e distante
Como a beber nos peitos doces da mãe.
Em quente fulgor plana invisível o sonho
Grudado no corpo inerte que tange ao infinito
O condutor das ardentes horas de fluir
E canta, um som suave de um dia invernoso
Sem água, cálida hora de se debruçar sobre...
A rocha e sentir Deus, um dedo de fé no horizonte.