Soneto n.190
MARINHEIRA
E se eu sei, tão completamente,
que a minha alma é marinheira
porque não a faço mais inteira
deixando-a velejar livremente?
Ah!! Se eu sei (tão intensamente)
que nasci pra ser uma barqueira
porque não pego nau de madeira
e saio pro mar, rumo ao poente?
Espíritos já nascem com sua sina,
e é a Sorte quem breve determina
se seremos ave... gente... ou ponte.
Triste, o meu ser vive aprisionado
somente ansiando mudar de lado -
e poder cruzar a linha do horizonte!
Silvia Regina Costa Lima
12 de março de 2011
MARINHEIRA
E se eu sei, tão completamente,
que a minha alma é marinheira
porque não a faço mais inteira
deixando-a velejar livremente?
Ah!! Se eu sei (tão intensamente)
que nasci pra ser uma barqueira
porque não pego nau de madeira
e saio pro mar, rumo ao poente?
Espíritos já nascem com sua sina,
e é a Sorte quem breve determina
se seremos ave... gente... ou ponte.
Triste, o meu ser vive aprisionado
somente ansiando mudar de lado -
e poder cruzar a linha do horizonte!
Silvia Regina Costa Lima
12 de março de 2011