ÁGUAS VALÉRICAS....
*************************************************
Andei, só, pelas tardes quase mortas,
Em meio à ventania do outono,
Descendo nas veredas, ermas, tortas,
Levando-me aos campos do abandono...
E, nestas vias quérulas, plangentes,
Envolta nas paisagens quiméricas,
Senti-me, pelos prados tão dolentes,
Mergulhado nas águas valéricas...
E, no brotar dos mil sonhos, contigo,
Derramei pelas ruas do castigo,
O maior dos meus prantos, lacerado...
Onde estás, meu amor, senão comigo?...
Perdi-te destas sombras, meu abrigo,
Acordo e não te vejo ao meu lado!...
Aarão Filho
São Luís-Ma,17 de Março de 2011.
Desculpem a ausência! Tenho muito trabalho. Um grande abraço.