ÁGUAS VALÉRICAS....

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Andei, só, pelas tardes quase mortas,

Em meio à ventania do outono,

Descendo nas veredas, ermas, tortas,

Levando-me aos campos do abandono...

E, nestas vias quérulas, plangentes,

Envolta nas paisagens quiméricas,

Senti-me, pelos prados tão dolentes,

Mergulhado nas águas valéricas...

E, no brotar dos mil sonhos, contigo,

Derramei pelas ruas do castigo,

O maior dos meus prantos, lacerado...

Onde estás, meu amor, senão comigo?...

Perdi-te destas sombras, meu abrigo,

Acordo e não te vejo ao meu lado!...

Aarão Filho

São Luís-Ma,17 de Março de 2011.

Desculpem a ausência! Tenho muito trabalho. Um grande abraço.

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 17/03/2011
Reeditado em 17/03/2011
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