Há melancolia e brio
Esfacelado mais alegre, balbuciou meu falar.
Imbrico e convexo de um sentimento aliado.
Mesmo mais gentil do que nunca, és figurado.
Na clareza mais obscura do medo de amar.
Por vezes insólitas, jamais me cessei a calar.
Diante da indiferença de viver ao seu lado.
Dividindo com ti a diversidade, mas acordado,
Para ver-te sempre bela, ao sorrir ou chorar.
Agora, em cantos sórdidos esconde a valentia.
Onde a cólera se iguala à melancolia,
Banhada com as dores do inconformismo.
Pois os que vencem são sempre os irracionais
Que se acham intelectos, com truques banais.
Ignorando a virtude, usando o vulgarismo.