Soneto do Mundo Azul
A vista alcança o longitudinal azul,
Tal como um semblante reluzente.
Entre mim inesperado feitio, veemente,
A claridade da imensidão de norte a sul.
E de leste a oeste essa infinda distância,
Tamanha força, grandeza divina e pura,
Sempre vista e sempre admirada, essa altura.
Sem medição, observa minha ignorância.
O tempo e o espaço é o meu universo.
Sem leis da física ou teoria de dar pena.
Esse poder supremo é algo inverso,
Ao poder humano, a mente é pequena.
Que até destrói tudo ao redor, o nosso mundo,
Beleza incomparável, paraíso oriundo.