CORRERIA

CORRERIA

Vinte e quatro horas, já são poucas,

Sinto-me cobrado por mais eficiência...

Nas noites curtas, não tem suficiência,

Em horas dormidas, na correria louca...

Os versos e ventos varrem minh’alma,

Pedindo vez a deitarem-se nos papeis...

As gravuras brotam de virtuais pinceis,

E palavras ajustando-se, pra pintá-las...

Intercalando-me em leituras e escritas,

O tempo resvala arrastando-me, feroz...

Anoiteço na nascente, e acordo na foz...

O mar que me recebe, confere na lista,

Ordenando que eu repita, em alta voz,

Tudo que aprendi, nesta correria atroz...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada mestra Irlene Chagas por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, que Deus lhe retribua devidamente

Não se comprometa com o tempo...

Faça tudo bem devagar...

Deixe tornar-se contratempo...

E reserve o tempo só para amar!!!

Desculpe-me, não agüentei, achei mavioso!!!Parabéns meu anjo lindo!

Para o texto: CORRERIA (T2853067)