CAIS DO AMOR

Fagner Roberto Sitta da Silva

Guia-me mansamente pelo mar

do amor o vento ameno, peregrino,

e leva o barco, os sonhos de menino,

sem perigo de um dia naufragar.

Agora, sem o medo de tombar

no fundo abismo - em barco pequenino

e novamente entrar em desatino -

sigo, buscando terras alcançar.

Sigo buscando novas Descobertas,

com velas cheias e rumando ao norte,

navegando nas ondas das cobertas,

buscando a luz alegre do farol

do teu olhar... E, agradecendo a sorte,

aporto, enfim, no cais do teu lençol...

22 de abril de 2006.

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 16/03/2011
Reeditado em 29/04/2011
Código do texto: T2851686
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