CAIS DO AMOR
Fagner Roberto Sitta da Silva
Guia-me mansamente pelo mar
do amor o vento ameno, peregrino,
e leva o barco, os sonhos de menino,
sem perigo de um dia naufragar.
Agora, sem o medo de tombar
no fundo abismo - em barco pequenino
e novamente entrar em desatino -
sigo, buscando terras alcançar.
Sigo buscando novas Descobertas,
com velas cheias e rumando ao norte,
navegando nas ondas das cobertas,
buscando a luz alegre do farol
do teu olhar... E, agradecendo a sorte,
aporto, enfim, no cais do teu lençol...
22 de abril de 2006.