O VERBO DE BOCAGE
Assim eu cultivo o verbo de Bocage
Em horas que o meu coração reage
Naquilo que é muito raro ver passar
Sem ter aí a hipótese de me apossar
Num estilo apropriado de linguagem
Tento eu espalhar essa sua imagem
Divagando para lá da vernaculidade
Tão própria da minha portugalidade
E ouvida que é em toda a Lusofonia
Sendo abonada em traços de poesia
Na troca em que o corpo nos aquece
Que de quando em quando se merece
Num sabor mais quente e temperado
Onde nos condimentos pica o pecado
Assim eu cultivo o verbo de Bocage
Em horas que o meu coração reage
Naquilo que é muito raro ver passar
Sem ter aí a hipótese de me apossar
Num estilo apropriado de linguagem
Tento eu espalhar essa sua imagem
Divagando para lá da vernaculidade
Tão própria da minha portugalidade
E ouvida que é em toda a Lusofonia
Sendo abonada em traços de poesia
Na troca em que o corpo nos aquece
Que de quando em quando se merece
Num sabor mais quente e temperado
Onde nos condimentos pica o pecado