O VERBO DE BOCAGE



Assim eu cultivo o verbo de Bocage
Em horas que o meu coração reage
Naquilo que é muito raro ver passar
Sem ter aí a hipótese de me apossar

Num estilo apropriado de linguagem
Tento eu espalhar essa sua imagem
Divagando para lá da vernaculidade
Tão própria da minha portugalidade

E ouvida que é em toda a Lusofonia
Sendo abonada em traços de poesia
Na troca em que o corpo nos aquece

Que de quando em quando se merece
Num sabor mais quente e temperado
Onde nos condimentos pica o pecado
Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 16/03/2011
Reeditado em 14/04/2014
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