OS RESTOS DO NADA

Acordar sem alusão dos reais acontecimentos

Sem compreender o amor e a sua imortalidade

Sentindo os primeiros raios do santificado sol

Degustar cada gota do calor em sua totalidade.

Receber de Deus a punição severa pelos erros

Cometidos durante toda a ferrenha jornada

Sugar o fel dos pecados servido numa taça

Alimentando-se dos restos das raspas do nada.

Debruçado na janela de acesso a um sepulcro

Onde os amantes se encontram sem preconceito

Expostos aos visitantes que defendem o pulcro.

Adepto das normas e regras do rígido conceito

Aceitando as imposições num manto fulcro

Visitantes assíduos do nobre amor e seu preceito.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 16/03/2011
Código do texto: T2851329
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.