OS RESTOS DO NADA
Acordar sem alusão dos reais acontecimentos
Sem compreender o amor e a sua imortalidade
Sentindo os primeiros raios do santificado sol
Degustar cada gota do calor em sua totalidade.
Receber de Deus a punição severa pelos erros
Cometidos durante toda a ferrenha jornada
Sugar o fel dos pecados servido numa taça
Alimentando-se dos restos das raspas do nada.
Debruçado na janela de acesso a um sepulcro
Onde os amantes se encontram sem preconceito
Expostos aos visitantes que defendem o pulcro.
Adepto das normas e regras do rígido conceito
Aceitando as imposições num manto fulcro
Visitantes assíduos do nobre amor e seu preceito.