SOLIDÃO
A chuva cai em pranto quente
Queimando minh’alma sombria
Que agoniza a cada noite fria...
Relembro um tempo da gente.
Esse que desbotou com o vento...
Que sopra ao longe muito ausente
Um dia fora morno bem presente
Hoje gotas sem cor no pensamento.
Ah, vida fresca por onde andará?
Cheia de brisa aromática, viva...
Agora resta sombra desfalecida
Querendo felicidade entardecida
Na escuridão de uma vida inativa
Numa solidão que nunca passará.
Quarta poesia do desafio (falar do outro lado do amor).