**Juneto** ( Estorvo ) - em duas rimas -
Quem será dono da poesia e acervo?
Será que de alguém, ou qual sugerir?
Porque a tantas normas, transgredir?
Poque tanto fel naquilo que escrevo?
Em versos picantes, se eu me atrevo
Não é para que estes possam agredir
Tampouco a ti, jamais quero denegrir
Se em tuas telas nada eu transcrevo
Sei bem o que faço, assim te observo
Se algo de belo quero então construir
De todos afrescos que deles eu sorvo
Não será deste teu que nada absorvo
Mas, almas belas e puras quero sentir
Sim! Ao lado destas não serei estorvo
Valdívio Correia Junior, 15/03/2011