**Juneto** ( Placebo ) -em duas rimas-
Para toda doença existe um placebo
Nem todo remédio deve ser, brometo
Da sua moléstia, a cura não prometo
Já que esta é crônica, assim percebo
Se a cada ofensa que aqui eu recebo
D'alguém, que se julga dona do gueto
Em poder distinguir o branco do preto
Inventar uma farsa... eu não concebo
Me ataca assim, com o agudo espeto
E sai "à fracesa", com ar tão soberbo
Se me pixa a imagem em seu panfleto
Sei que não sou, tão pulcro, mansebo
Na letra de outrem, não me intrometo
Apenas, das fontes mais doces, bebo!
Valdívio Correia Junior, 14/03/2011
Obrigado, mestre Jacó Filho, pela sua
valorosa presença, nesta bela interação
Quando um poeta tem seu estilo,
E nele reconhecemos as digitais...
Não haverá no mundo dois iguais,
E só este fato, já é muito positivo...
-Jacó Filho-