A Luva

Eu te sinto e me sinto na chuva

Como um misto de horror e ternura

O que imagino saindo da luva

Que me toca e me sente com ternura

Caem as lágrimas dos olhos e não me importo

E gotas do céu que se confundem no meu rosto

Às vezes gotas de chuva, outras, de lágrimas

E os outros não percebem as tormentas

É sempre solitário andar sob a chuva

Ninguém se importa se tremo com o vento

Ou com a água doce, e salgada num momento

Não ligo eu te sinto no toque da chuva

Em minhas lágrimas e na brisa do vento

E na tortura que sinto ao tirares a luva.

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o guia
Enviado por o guia em 11/03/2011
Reeditado em 16/03/2011
Código do texto: T2842357
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