A Luva
Eu te sinto e me sinto na chuva
Como um misto de horror e ternura
O que imagino saindo da luva
Que me toca e me sente com ternura
Caem as lágrimas dos olhos e não me importo
E gotas do céu que se confundem no meu rosto
Às vezes gotas de chuva, outras, de lágrimas
E os outros não percebem as tormentas
É sempre solitário andar sob a chuva
Ninguém se importa se tremo com o vento
Ou com a água doce, e salgada num momento
Não ligo eu te sinto no toque da chuva
Em minhas lágrimas e na brisa do vento
E na tortura que sinto ao tirares a luva.
poesiaz-oguia.blogspot.com