ALMA DE POETA

Fagner Roberto Sitta da Silva

Teço um fundo cantar da dor que existe

em mim ao ver que a vida é incompleta,

e vou seguindo este caminho triste,

nas ruas com minha alma de poeta.

Se sinto que a tristeza vã persiste,

eu faço da cantiga predileta

breve hino de um amor que não desiste

de deixar minha vida mais repleta.

O espinho no meu peito não me fere,

o que me fere vem na voz do vento,

vem de longe mas logo na alma adere

como poeira sobre o rosto em pranto

daquele que depois de um sentimento

deixou pelo ar canção de desencanto...

8 de março de 2011.

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 10/03/2011
Reeditado em 13/03/2011
Código do texto: T2840258
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