A Pétala
Uma pétala no seio;
Inquieta como a bandoleira...
Numa tarde derradeira.
Farta de puro anseio.
Sente-se alheia ao veraneio...
Concede o cume e cheira;
A infrutescência de uma amoreira,
Provando o seu doce recheio.
Oh! Minha pétala celeste...
Na minha lucidez sou pueril,
Não me faça mais este teste...
Madrigal é o soneto, tu és sutil...
Com pétalas se reveste;
Ah! És a única desse feitio...