ANJOS E HOMENS
Plumas e alva asa, leve,
Dos seres celestiais dos céus,
Nos homens anormais, os véus,
Brumas e alma rasa, breve.
Luzes e puros sentimentos,
Dos anjos que não vemos,
Nos homens que nós temos,
Surgem os imundos excrementos.
Os mesmos que restringem,
Com teorias classificam,
E que acreditam, fingem.
Seus valores não implicam,
Plenitude não atingem,
E com fuligem, impurificam.