A Calma
A tristeza sabe o quanto ela chora,
Dá leveza aos olhos que a água brota...
Depois da chuva, igual a flor, sorriso aflora!
Tudo passa, pois fiz jardim, olhe em volta...
Deite, deite em grama de beijos agora,
Sinta o sol, sinta a alvura e a calma...
Não se prenda aí dentro, viva fora...
Viva amor, viva a vida, viva na alma.
Aqui estou, aqui estou para ser o seu destino,
Ser seu muro, ser escudo, ser um filho!
Dou-lhe risos, dou-lhe risos de menino...
Dou-lhe a vida, dou-lhe a minha num livro,
Dou-lhe tudo! Mais que isso, dou-lhe brilho...
Dou a minh’alma num pote de vidro!
06/03/2010