CASA DAS AMARGURAS
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Ó tristeza que levo, aqui, comigo,
De mãos dadas às casas d’amargura;
Ah, vou andando em prantos, à procura,
Do seio da tua alma, meu abrigo...
Mas, estou tão cansado, por inteiro,
No corpo e no meu âmago, triste,
Pois, hoje, eu sonhei que não existe
Um amor em teu peito, verdadeiro...
Nas dores, repousei as esperanças
E nos passos d’angústia, numa dança,
Deixei a minha alma se libertar...
Dói-me assistir que o tempo, pois, avança,
E envelhece est’alma de criança
Qu’eu te dei tão somente para amar!
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 30 de Janeiro de 2011. (hoje, terça feira de carnaval de 2011)