DESATINO
O meu peito carrega um desatino
De às vezes gostar sem ter razão
É uma sina que trago de menino
E que carrego comigo em contramão
Eu não sei do por que desse destino
De não poder mandar no coração
Ser conduzido por um ente libertino
Que deixa a gente em total contradição
Mesmo que a cabeça diga que não quer
Explode no íntimo um louco querer
Que domina a mente e deixa o ser
Em disparada como um carro sem chofer
Como um bêbado querendo se perder
Como um náufrago esquecido de viver