Ausência
Meu tempo se faz decadente
Tornando meu espaço amargo,
Num ato místico e afluente
Diante deste plagiado palácio.
Mesclagem que vem matutando
Este caminho adiante de mim,
Pois este afago capita esse plano
Que me ostenta ligar-me ao fim.
Ausência apurada do prazer
Espírito inato deste ato compulsivo,
Que me liga nessa fase cegada no aprísco.
Ciência tremendamente oposta
Regida sempre pelo ato de viver,
Sobre esta razão que alimenta meu ser.