Infinitamente
Abranjo o infinito com o olhar
Viajo em seus pontinhos mais dispersos
Buscando nos detalhes mais diversos
Um sonho bem bonito pr'eu sonhar
Sonhando, então, compor, alegres versos
Pondo minha pena a deslizar
E em rimas o infinito desenhar
De corpo e alma, em beleza, submersos
Seria, eu, qual fada embevecida
Admirando o universo a voar
Rodopiando ao sabor dessa magia
E nunca mais do sonho eu acordaria
Pois o papel, pra sempre ia assim guardar
A poesia, que se abre em portas, para vida.