AO JÔIO QUE HÁ EM MIM
AO JÔIO QUE HÁ EM MIM (SONETO_)
tento afastar o joio que ´há em mim
Que carrego ,seco, a duras penas
Nada resta que,um dia, fosse meu
Pobre grão de trigo,meu coração
Erva daninha,que cresce,assim
Quizera,sim,uma flor de açucena
Ofertar nesta hora do adeus...
Num belo altar de adoração
Pobre jôio amargo e escuro
teimaste em germinar a semente
Morrendo,todavia no solo duro
Certeza,pura,tenho...amigo
Que mesmo rolando as lágrimas
Toda saudade levarei comigo