Gratidão

Amada poetiza, minha musa!

Perdoa se, de cisma, não me atrevo

A te citar nos versos que escrevo,

Na minha poesia tão confusa!

Se o ímpeto me vem, não sei se devo,

Mas minha consciência não se escusa

Dizer-te, minha amiga! Só recusa,

Expor-te a toda gente. Não me atrevo!

Importa-me que saibas que te devo

A minha gratidão. E nunca esqueço

‘Aqueles a quem devo gratidão.

Merecedora que és do meu enlevo,

Aqui, eu confessando o meu apreço

Por ti (quero saber): Perdoa, então?

(Dedicado a Ledalge)

Roberto Barros
Enviado por Roberto Barros em 05/11/2006
Código do texto: T282754