A Esperança

A Esperança

Desvanecem-se os sonhos, sucumbe a crença

O vil desalento avança. Surge a descrença

É uma ilusão perdida na esperança

A emurchecer o sonho da bonança

Contrapõe-se à felicidade terrena

Por ser da natureza da vida serena

Que precisa sonhar, para ser feliz

E ter no sonho, aquilo que sempre quis

Por conseguinte tal qual desalento

Espero que seja o fim do sofrimento

E que volte nos braços da aliança

Esta, que de regressar jamais se cansa

Por ser uma âncora de fé e confiança

É a virtude...chamada esperança !

II

Na expectativa de fé e confiança

No bem, no bom e na esperança

Passa em sonho divino cambiante

Como espetáculo de visão distante

E nesta terra, aonde o destino

Faz do homem um sonho pequenino

Volva ele à paz e a harmonia

Que sua existência não seja tão sombria

Sonhos sem fim, por fim, o fim dos sonhos

A natureza ainda é mãe, é pomba branca

Eternamente fiel e sempre franca

E ao sair desse sonho triste, medonho

Volva o eterno bem, num instinto de luz

E encontre o homem o amor puro, Jesus !

Porangaba, 02/03/2011

Armando A. C. Garcia

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