...Morro...

...Quando vejo o pássaro solitário sendo solidário com seu canto.

Eu me encanto, me exalto, mesmo intrisicamente, sem sorrir, neste ócio, não o critativo ócio, mas o soberbo e causticante ócio, que amaldiçoa e maltrata, na hora da falta maior.

...Morro...quando vejo que natureza, continua firme enaltecida pelos mais belos sons, que a cotovia é real, e não mata ninguém, que até o tiranossauro é desleal por seus instintos, e que o Homem mata por droga, ou pela sua falta, que ele torna necessária...a cada dia.

...Morro...sem energia, sem felicidade, fora da minha cidade, e fora do meu país, que na verdade, é apenas, uma rica terra onde habita, a eterna fera, que colonizou e matou! e hoje após ditaduras...

...Nos faz morrer, a cada reportagem que clama por sangue, que busca o seu "pão" bem francês através do sensacionalismo engendrado por "outros" desleais desnaturados terráqueos.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 02/03/2011
Código do texto: T2824617
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.