o meu canto (Para Ansilgus)

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Canto, Senhor, os meus prados, minha messe;

Pois vejo a plenitude do meu labor;

Campos fartos de grãos! Roguei esta prece;

Vida se recriando ao nosso favor!...

Nas planícies aradas, tão bom o chão!

Paradoxo; sementes sepultadas,

Sob a terra, encobertas encerradas,

Renascem! Dão a vida! Que emoção!!!

E, na mesa bem farta d’alimento,

Às ofertas da terra, derivadas,

O meu corpo agradece, jubiloso!...

No lombo, nas cangalhas do jumento,

Trago arroz, o feijão, a farinhada...

Obrigado, ó Senhor, tão glorioso!

Arão Filho.

São Luís-Ma, 01/03/2011

Caro amigo, Ansilgus, eu troquei de posição os dois últimos versos do último terceto, ok? Um grande abraço!

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 01/03/2011
Reeditado em 01/03/2011
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