o meu canto (Para Ansilgus)
***************************************************
Canto, Senhor, os meus prados, minha messe;
Pois vejo a plenitude do meu labor;
Campos fartos de grãos! Roguei esta prece;
Vida se recriando ao nosso favor!...
Nas planícies aradas, tão bom o chão!
Paradoxo; sementes sepultadas,
Sob a terra, encobertas encerradas,
Renascem! Dão a vida! Que emoção!!!
E, na mesa bem farta d’alimento,
Às ofertas da terra, derivadas,
O meu corpo agradece, jubiloso!...
No lombo, nas cangalhas do jumento,
Trago arroz, o feijão, a farinhada...
Obrigado, ó Senhor, tão glorioso!
Arão Filho.
São Luís-Ma, 01/03/2011
Caro amigo, Ansilgus, eu troquei de posição os dois últimos versos do último terceto, ok? Um grande abraço!