Soneto ao Doze de Junho
Todos os dias são dos namorados,
Assim creio, quanto aos apaixonados.
Fitam-se firmemente, com olhares inflamados,
Entregam-se ao prazer, de manter os corpos suados.
Vivem um desejo incessante,
De se entregar de coração,
Dividem o mesmo ar, estonteante,
Ritmando cada vez mais a respiração.
Clamam com ardor, de coração em punho,
Pelo respeito, a fidelidade,
O amor ao qual estão se entregando.
Se fundem num só, com a sinceridade,
E a satisfação de seguir tornando
Todos os dias, em doze de junho!