Prana.

Às vezes, paro, esquecendo meu tempo

Por um momento de recordações.

É que brotam sentimentos, emoções

Talvez, algo de encontro, ao relento!

Nessas paragens das moradas antigas

O velho ganha vida é fagulha que brilha.

São essas as estacas marcadas, uma trilha

É meu o encantamento nessa cantiga.

Esse aroma, brisa, sons, aguçam os sentidos

Evocam os espíritos, que já estão dormindo.

Fuga da memória, mórbida história, vaga.

Prana, de todos os tempos, é inspirada

A sinalizar energias trazidas pelo vento

Aonde se reportam os meus pensamentos.

jullia
Enviado por jullia em 28/02/2011
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