A Bunda (Soneto).
Nem tudo que abunda
Será do dito do imperfeito
Montanha obtusa que circunda,
Uma silhueta de convexo perfeito.
Avalanche volumosa e rotunda
Veloz em movimentos horizontais
E nas festanças que te chamam de Raimunda,
És o floreio das belezas esculturas.
És feito quem degusta de um bom vinho
E em estremecimento a energia se afunda...
E quem estava partindo é quem mostra o caminho,
Dêem passagem para ela – A bunda!
Que bela alegria ao vê-la desfilando
É lindo vê-la partindo, a ver quem está chegando.
(*) III - A Bunda. (Soneto)
(Preferências Nacionais)
Rio de Janeiro, 24 de Julho de 2004.