“PEÃO BOIADEIRO”.
(Soneto).
Chapéu de couro e boiada
Pelo agreste brasileiro,
Quando à noite na pousada
Surge um bom violeiro.
Dedos treinados e ligeiros
Solando a sua entoada,
Chapéu de couro e boiada
Pelo agreste brasileiro.
De manhã pela estrada
Não é mais cancioneiro,
São horas de cavalgada
Segue o peão boiadeiro;
Chapéu de couro e boiada.