Amor, Um Mistério


Se tu soubesses  doce  amado o quanto pranteia a  minha  alma.
Se tu soubesses  que é por ti  e por mais ninguém que ela chora,
Entenderias ao menos um pouco  o  frio calvário  que vivo agora.
Saberias a intensidade  da dor da  partida,  me  pediria a  calma.


Se tu soubesses  que desde  a tua partida a única fonte secou.
Se tu soubesses as noites de insônia que minha alma amarga,
Compreenderias que sem ti  não sou  vida,  adiarias a  partida.
Estender-me-ia as mãos me  levarias para  além  do  horizonte.



Quero de ti o beijo cálido da  noite  que  subitamente se avizinha,
Quero poder ao menos por segundos te sentir unicamente meu.
Queri aos aos teus pés me redimir do que ofuscou  sonhos teus.
 


 Amado, entenderias meu viver  angustiante querendo teu desejo,
Teu coração  aboliria as melodias  toscas cravadas no meu peito
Terias-me  amor  por inteiro  entre  os  lençóis  do  teu vazio leito

                                                                                   
                                                                             (Ana Stoppa)


Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 26/02/2011
Reeditado em 19/05/2012
Código do texto: T2815370
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