Daquele amor, torres de saudade
Daquele amor, torres de saudade
Daquele amor, só resta o desencanto
Um ímpeto difuso, a sombra, o pranto
O esquecimento e, torres de saudade
Sobre sonhos de cristal da mocidade
Ânsias que se foram, rios para o mar
Velas que se içam, sem mar p’ra singrar
Asas que se alçaram, mas não voaram
Meu entusiasmo as musas quebraram
Sonhador de uma incerteza na vida
Todo aquele que se julga ser amado
Não fruirá desse encanto na descida
O carrossel de ternura é esquecida
E o libré por outro logo é trocado
Por outro, sem temores d’arrependida
Porangaba, 24/02/2011
Armando A. C. Garcia
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