...Vitais...
A chuva caía apenas naquele tom : Que bom, que bom...
A noite era de verão, assim, um verão qualquer, um verão...de fé.
As mulheres vestiam luto, e nos escombros, não sentiam a dor.
Era vital, estar ali, ausente, no presente, no passado, ou atemporal!
Era temporal de verão, que sorria, entre os dentes de alguém, que
nem sabia sorrir...mas sabia cantar, e esperar, a chuva passar...
Sabia que a noite teria fim, mas a vida, esperava viver para sempre...inocente; o pensamento pueril daquela menina...
Àquela menina, era a virgem dos tempos, dos sofrimentos, a mais seleta donzela do amanhecer...que podia raiar sem gotas de chuva,
Sem gotas de mar, e com a virtude...a virtude dos tais...
Àquela renascida manhã não tardaria, o relógio aguardava pelo
momento de chegar a primeira hora do dia...para gritar seu rumo,
E os vitrais das janelas daquela capela...eram...tudo...tudo...tudo.