Como plumas...

As poesias onde nos deitamos.

Abrem sonhos, doces aromas,

Flores que um dia recolhemos

E nos cobrem cálidas e calmas.

Respiram vivas, plenos momentos ,

Acordam pensamentos adormecidos.

Passo a passo, muitas vezes lentos ,

Ressurgindo como elos contorcidos.

Nunca , jamais estamos sozinhos .

São tijolos juntos, janela da mente,

Nas estrelas , vulcões de carinhos.

Por alguns intantes tudo é agora ,

Entre fronhas mãos se entrelaçam.

Desligam no despertar da aurora.

22/11/2011

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 22/02/2011
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