INFLUXO

Ao meu redor, pessoas sem destino

Interferem no meu futuro incerto,

Tudo que quero longe trazem perto,

Tudo que querem, antes imagino...

Aprendem quase tudo que eu ensino,

Suas questões eu quase sempre acerto,

A elas minha vida é um livro aberto,

Com suas vidas nunca me fascino...

Às vezes penso que a saudade vale,

Às vezes quero que a solidão fale,

Mas nos trombamos sempre... Viciados...

Deve ser que por ter errado tanto

Eu me sinta, também, um pouco santo,

Quando aceito, perdoando seus pecados...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 22/02/2011
Código do texto: T2808504
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