ENCONTRO CASUAL

ENCONTRO CASUAL

Romper o namoro, ambos no mesmo dia,

E curtir no mesmo bar, a dor de cotovelo,

Foi desatar um nó daquele grande novelo,

Que o cupido armou recobrando a alegria...

Na falta de reserva vem lhe pedir licença,

Pra ocupar sua mesa, jurando ficar quieto...

Com um sorriso triste, ela diz: tudo certo,

E pode me fazer bem sua nobre presença...

Seus olhos brilham com tanta intensidade,

Que os corpos sentem a paixão repentina,

Esqueceram da dor, que era ave de rapina...

Morrem as dúvidas, sobre suas afinidades,

Aberto os motivos de estarem na esquina...

O acaso caprichoso, os faz retomar a sina...

**_*__*_***_*_*_*_*_*_*_*__*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

Obrigada mestra Mada Cosenza por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais este soneto, e que Deus lhe retribua devidamente...

Quem ama, lamenta...

Do fato ocorrido,

Mas não se contenta,

Garante-se na libido.

Mestre, Jacó, mais uma vez se mostra em beleza e exuberância. Parabéns! pelo magistral soneto. Abraço carinhoso

Para o texto: ENCONTRO CASUAL (T2807200)