CANTOS DE VERÃO

CANTOS DE VERÃO

Maestros invisíveis conduzem lá do céu,

A sinfonia das chuvas, ecoando tambores...

Com efeitos de luz, que causam temores,

Explodindo das nuvens, como um fogaréu...

Granizos no telhado em refrão estridente,

Contrapõem-se a trovões ensurdecedores...

Enxurradas nas ruas desligam os motores,

Levando os carros de forma contundentes...

Os ventos baixam tons e um coral sereno,

Solfejando prantos, de quem perdeu tudo,

Pede ao céu silêncio por quem está mudo...

Reverberam gritos, em instáveis terrenos,

Tal música fúnebre, com dorido conteúdo...

Os cantos de verão, já assustam graúdos...

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Obrigada mestra Mada Cosenza por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, que Deus lhe retribua devidamente.

Mas poderia ser diferente

Se houvesse o respeito

E todos fossem conscientes.

Que vivemos por momentos

Nessa vida passageira

E a chuva não é traiçoeira

Mas o homem a culpa,

Tirando de si a própria,

Com mil desculpas...

Mestre Jacó, seu soneto está brilhando.

Parabéns por mais uma maravilhosa obra com a marca do mestre. Abraço carinhoso.

Para o texto: CANTOS DE VERÃO (T2805048)