O VÔMITO
Cansada de ver, danada da ira...
De ver passar por verdes campos cedros
A corrosão do livro dos meus dias
Cansada, logo, logo... Eu partirei...
Caminha o ser a convidar a vida
E sob meus negros véus montes de pregos
Da inanição a fome corrompida
Regurgito, – pois logo eu não serei!
E da escadaria rolo cada calço...
Da dor tremenda nada sinto em vão
Minha carne é também uma oferenda!
A nostalgia – de tudo é o menos falso
E de tudo o que é meu e o que não me dão,
Pois só eu posso tirar minhas vendas.